Fundada em 1880 por António Alves Bebiano, Visconde de Castanheira de Pera, tendo adquirido todo o instrumental necessário para a filarmónica e contratado o primeiro professor-músico que vinha da Lousã para dar aulas de solfejo e organizar a banda. O primeiro regente da filarmónica foi Joaquim Rodrigues Mateus que se manteve à frente da banda durante 30 anos. Depois, a banda foi passando por outros músicos de grande mérito como Mestre Rosa, Tibério Rodrigues Fernandes, Adelino Morato, José Medeiros, Asdrúbal Santos, Carlos Fontes e idílio Nunes.
Criada com o objetivo recreativo e educativo, a Filarmónica levou o nome de Castanheira de Pera longe, tendo atuado em muitos locais e aos microfones da Emissora Nacional referência no mundo radiofónico.
Ao longo da sua existência esta banda teve bons e maus momentos. Em determinada época viu o seu nome alterado para Filarmónica 1º de maio, depois Filarmónica 4 de julho. Em 1919 a sua direção esteve ligada ao Teatro Clube Castanheirense e de 1943 a 1974, ao Sindicato dos Lanifícios.
Em 1974 readquire a sua autonomia e organiza uma nova escola de música com o objetivo de formar jovens para integrarem o grupo. Ao mesmo tempo surge em 1988, o Grupo de Cantares da Casconha que pretendia divulgar o cancioneiro popular português e preservar algumas das canções da nossa terra. Teve presença em alguns programas de televisão e num espetáculo de artistas castanheirenses que decorreu no Teatro S. Luiz.
Por falta de elementos para a composição da banda e meios financeiros é desativada em 2000.