A 13 de Maio de 2008, um grupo de companheiros ligados à música e com algum gosto pelos sons das cordas, decidem experimentar algo novo. A brincadeira começou e veio o verdadeiro gosto e não mais pararam. Fazem com que a vida seja uma festa constante! (Fotos Bruno Simões)
O Folclore
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Rancho da Gestosa 1949
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Bombos Pera
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Rancho União Recreativa Sapateirense 1949
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O Folclore foi sempre uma arte performativa muito apreciada pelos castanheirenses. Podemos referir que a partir da década de 30 do século passado surgiram vários Ranchos Folclóricos nas nossas aldeias. Em 1949, a Gestosa tinha um rancho que não se limitou a dançar e tocar músicas do folclore português, compôs letras e músicas que contavam a história da aldeia. O rancho do Vilar, O Rancho infantil e adulto da União Recreativa Sapateirense, O Rancho de Pera e o seu Grupo de Zés Pereira fizeram a alegria de muitas romarias por aqui. Alguns foram sendo extintos, por força da vida que levou as pessoas embora. Outros há que resistem e muito bem ao tempo como é o caso do Rancho Folclórico Neveiros do Coentral que comemorou o seu cinquentenário em 2014, com um trabalho riquíssimo de recolha de músicas e trajes da nossa região. Mais recentemente criaram o Grupo Fragas & Giestas, Cavaquinhos do Coentral com gente muito nova e cheia de vontade de preservar as tradições.
Filarmónica Castanheirense,1880
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grupo cantares da casconha
Fundada em 1880 por António Alves Bebiano, Visconde de Castanheira de Pera, tendo adquirido todo o instrumental necessário para a filarmónica e contratado o primeiro professor-músico que vinha da Lousã para dar aulas de solfejo e organizar a banda. O primeiro regente da filarmónica foi Joaquim Rodrigues Mateus que se manteve à frente da banda durante 30 anos. Depois, a banda foi passando por outros músicos de grande mérito como Mestre Rosa, Tibério Rodrigues Fernandes, Adelino Morato, José Medeiros, Asdrúbal Santos, Carlos Fontes e idílio Nunes.
Criada com o objetivo recreativo e educativo, a Filarmónica levou o nome de Castanheira de Pera longe, tendo atuado em muitos locais e aos microfones da Emissora Nacional referência no mundo radiofónico.
Ao longo da sua existência esta banda teve bons e maus momentos. Em determinada época viu o seu nome alterado para Filarmónica 1º de maio, depois Filarmónica 4 de julho. Em 1919 a sua direção esteve ligada ao Teatro Clube Castanheirense e de 1943 a 1974, ao Sindicato dos Lanifícios.
Em 1974 readquire a sua autonomia e organiza uma nova escola de música com o objetivo de formar jovens para integrarem o grupo. Ao mesmo tempo surge em 1988, o Grupo de Cantares da Casconha que pretendia divulgar o cancioneiro popular português e preservar algumas das canções da nossa terra. Teve presença em alguns programas de televisão e num espetáculo de artistas castanheirenses que decorreu no Teatro S. Luiz.
Por falta de elementos para a composição da banda e meios financeiros é desativada em 2000.
Grupo Cénico do Sport Castanheira de Pera e Benfica,1959
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Cartaz Teatro Tudo isto é castanheira
Estávamos em 1959 e o Grupo Cénico do Sport Castanheira de Pera e Benfica levava à cena a peça de teatro de revista, "Tudo isto é Castanheira" da autoria de Kalidás Barreto. A crítica à sociedade e ao muito que estava por fazer para desenvolver a terra, foram os ingredientes para que fosse um sucesso. Tendo sido mais tarde reescrita e recriada nos anos 70 pelos alunos do Externato São Domingos.